Este blog destina-se ao registro das experiências, discussões, debates, produções de um grupo de orientadores pedagógicos e educacionais,participantes do Curso de Extensão - Gestão de Processos pedagógicos: alfabetização e linguagem - 2012, coordenado pela FEBF/UERJ e SEMED-NI.
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Alfabetização - Lista de Frutas
Um dos aspectos importantes que temos discutido sobre os processos de alfabetização é a necessidade do professor exercer uma função de mediador no processo de aprendizagem da leitura e da escrita das crianças. É preciso que o outro é educável, que o outro é capaz de aprender.
Um outro aspecto relevante é a utilização de gêneros textuais diversos para que elas possam compreender as finalidades/funcionalidades sociais da escrita. A criança deve ter contato, mesmo que não domine os mecanismos de funcionamento da língua, com variados textos para que possa compreender sua finalidade na prática social.
Uma Sugestão:
Salada de Frutas da Naná
Naná é a avó de Beto. Eles moram há muitos anos na Rua Itororó, no bairro de Cabuçu, na cidade de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro.
A vó de Beto gosta de preparar coisas gostosas para ele. Ela é uma avó muito carinhosa.
Ontem, ela resolveu fazer uma salada de frutas.
Perto de onde moram, há um sacolão que vende frutas e verduras fresquinhas. Naná pediu para o Beto escrever a lista para que ela não esquecesse nenhuma fruta. Então, ele pegou uma folha de papel, o lápis e fez a lista para sua vó. Veja como ficou:
Lista de frutas
maçã
banana
mamão
abacaxi
manga
morango
Alguma orientações metodológicas:
1. Observe que esta pode ser uma atividade que pode suscitar outras tantas. As crianças podem: lançar hipóteses sobre as quantidades necessárias para realização da receita, identificar cada uma das palavras relacionando-as com imagens correspondentes, discutir sobre os cuidados no manuseio dos instrumentos ao fazer a salada, cuidados com a higiena, etc.
2. O professor pode/deve explorar a compreensão do texto por meio do reconhecimento da estrutura organizacional do texto: os parágrafos, os períodos, as frases.
3. O professor pode levar as crianças a fazerem inferências sobre: a idade do Beto, a idade da Naná, o nome da Naná, o nome do Beto.
4. A exploração do texto pode ser feita, inclusive, pelas crianças menores que ainda não dominem os mecanismos de funcionamento da língua escrita. O professor pode fazer uma interpretação oral, solicitando a participação dos alunos sobre: identificação dos nomes próprios "Naná" e "Beto"; algumas especulações sobre NOMES e APELIDOS:
- Naná e Beto são nomes ou apelidos?
- O que é um nome? O que é um apelido?
- Em que situações nós chamamos as pessoas pelo nome? E, em que situações, nós chamamos pelo apelido? O foco deve ser dado sobre o caráter de afetividade que envolve o apelido, colocando, também, uma discussão sobre o uso "pejorativo e agressivo" de apelidos.
Assim, é possível educar para o respeito ao outro.
Dessa forma, elas vão desenvolvendo suas habilidades de leitura, de reconhecimento e estrutura de funcionamento da língua portuguesa. Elas trabalham com hipóteses e estabelecem uma interação entre si, com seus conhecimentos prévios e com a professora. Além disso, testam as hipóteses para superar o desafio de montar a lista de frutas, organizando as letras das palavras que representam as imagens. Esta é uma atividade importante para fazer avançar a leitura das crianças!
1. Observe que esta pode ser uma atividade que pode suscitar outras tantas. As crianças podem: lançar hipóteses sobre as quantidades necessárias para realização da receita, identificar cada uma das palavras relacionando-as com imagens correspondentes, discutir sobre os cuidados no manuseio dos instrumentos ao fazer a salada, cuidados com a higiena, etc.
2. O professor pode/deve explorar a compreensão do texto por meio do reconhecimento da estrutura organizacional do texto: os parágrafos, os períodos, as frases.
3. O professor pode levar as crianças a fazerem inferências sobre: a idade do Beto, a idade da Naná, o nome da Naná, o nome do Beto.
4. A exploração do texto pode ser feita, inclusive, pelas crianças menores que ainda não dominem os mecanismos de funcionamento da língua escrita. O professor pode fazer uma interpretação oral, solicitando a participação dos alunos sobre: identificação dos nomes próprios "Naná" e "Beto"; algumas especulações sobre NOMES e APELIDOS:
- Naná e Beto são nomes ou apelidos?
- O que é um nome? O que é um apelido?
- Em que situações nós chamamos as pessoas pelo nome? E, em que situações, nós chamamos pelo apelido? O foco deve ser dado sobre o caráter de afetividade que envolve o apelido, colocando, também, uma discussão sobre o uso "pejorativo e agressivo" de apelidos.
Assim, é possível educar para o respeito ao outro.
Dessa forma, elas vão desenvolvendo suas habilidades de leitura, de reconhecimento e estrutura de funcionamento da língua portuguesa. Elas trabalham com hipóteses e estabelecem uma interação entre si, com seus conhecimentos prévios e com a professora. Além disso, testam as hipóteses para superar o desafio de montar a lista de frutas, organizando as letras das palavras que representam as imagens. Esta é uma atividade importante para fazer avançar a leitura das crianças!
Veja o vídeo abaixo e discuta com os professores alfabetizadores de sua escola:
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Alfabetizar e Letrar - Curso de Extensão FEBF/UERJ - SEMED/NI
Este blog destina-se à postagem das produções do Grupo de Orientadores Pedagógicos e Educacionais do município de Nova Iguaçu, RJ.
Trata-se de um Curso de Extensão promovido pela FEBF/UERJ (Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro), coordenado pelo Prof. Dr. Ivanildo Amaro de Araújo (Currículo Lattes), em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Nova Iguaçu.
Este é um espaço para debate, discussão, pesquisa, reflexão...
Sejam todos bem-vindos!
Assinar:
Postagens (Atom)