domingo, 18 de dezembro de 2011

8º ENCONTRO – ANA CRISTINA FERNANDES

"ALFABETIZAR NÃO TEM RECEITAS, MAS TEM PRINCÍPIOS"
A Profa. Ana Cristina  Fernandes aceitou, gentilmente, o convite da Coordenação  e chegou cheia de energia e ideias para colaborar conosco. Os encontros, que  a princípio seriam dois, se estendenderam para três, devido a necessidade de se  concluir certas atividades e também para atender a pedidos acalorados das cursistas. Vale ressatar a sua longa experiência como professora alfabetizadora da Rede Municipal do Rio de Janeiro e também como Formadora de Professores, além da sua grande paixão pela educação. A contribuição que ela nos trouxe foi, sem dúvidas, extremamente relevante.
A professora iniciou o curso se apresentando e dando boas-vindas ao grupo. A seguir, colocou uma música e pediu que as cursistas andassem pela sala ao som da música, parassem diante de uma colega e convesassem a repeito de sua fonte inspiradora para trabalhar na educação

"O que te motivou? Quem te motivou? Por quê?"

7º ENCONTRO - DIA 10/10/2011

RECEBEMOS A VISITA DA PROFª CRISTINA SILVEIRA



A Professora Cristina Silveira  chegou cheia de energia e entusiasmo, própria dos profissionais que são comprometidos e se preocupam  com a educação em nosso país. Prova disso foi à disposição com que se colocou para contribuir com o curso, trazendo o que tinha de melhor para passar para nossas cursistas. Vale destacar a  sua paixão pela literatura, em especial  os livros de Ziraldo voltados para crianças e adolescentes.
A Profª iniciou a aula destacando a importância da literatura para a escola.
Para chamar a atenção das professoras trouxe um vídeo com um documentário do jornal O Globo.
Alguns destaques da matéria foram ressaltados:
  • 2009 - taxa de analfabetismo - 28%;
  • Grande número de analfabetos funcionais;
  • A preocupação com as avaliações externas;
  • Brasil- 7ª economia do planeta;
  • Dentre 65 países, ocupamos a 53ª posição;
  • Uns jogam a culpa nos outros;
  • Em cada 4 pessoas no Brasil, apenas uma é alfabetizada plenamente.
Diante desses números e fatos, alguns questionamentos foram levantados:
  • Se 98% das crianças estão nas escolas?
  • Se passam 9 anos no ensino fundamental?
  • Por que tantos não aprendem?
É para dar uma sacudida mesmo, fazer as pessoas pensarem, sair do seu ligar comum.
A partir  desses questionamentos iniciou-se amplo debate entre  todos os participantes, todos queriam falar e mostrar seu descontentamento com a educação que temos atualmente.
Para exemplificar a forma arcaica e tradicional com que a escola trabalha  leitura e interpretação de textos com  seus alunos a professora trouxe um texto adaptado com algumas palavras inventadas, que não existe no nosso dicionário. Depois a Professora passou um exercício de interpretação, como os que estão na maioria dos livros, que não fazem a criança pensar, mas apenas reproduzir o que está no texto. Sem muitas dificuldade, foi possível responder às questões, mesmo não sabendo o significado de algumas palavras. Com esse exemplo ela conseguiu demonstrar que a forma como os textos são trabalhados na escola não conseguem fazer com que os alunos desenvolvam capacidade de raciocínio e interpretação, basta apenas copiar o que já está posto no texto.
Nome do texto: Os Trafelnos.
Diante desses fatos, a professora questiona:
Como formar um leitor? E reitera: Só um leitor pode formar outro leitor.
 Destaca alguns atividades que podem ajudar a formar o aluno leitor;

  • A importância dos livros imagéticos;
  • Dar voz e vez ao aluno;
  • A importância de trabalho em grupo e do aluno falar em público ( na sala de aula);
  • Rodízio de alunos pelos grupos.
Não poderia faltar o momento "contação de história"  - texto dos Irmãos Grewm
Descobrimos como gente grande adora ouvir uma boa história, ainda mais contada pela Cristina, parecíamos crianças embevecidos pela narrativa, se nós ficamos assim, imagine as crianças com ficam diante de uma história bem contada. Nada como "praticar o que diz". Com isso ela quis nos mostrar a importância de se ler diariamente para  turma, principalmente nos anos inicias onde deve se despertar o desejo da criança pela literatura.
Depois a professora nos deu algumas sugestões de como se trabalhar ditado fugindo daquele modelo de palavras descontextualizadas e sem sentido para a criança.

Como fazer um ditado  ser interessante:
  • Ditado de palavras da história ditadas pelas crianças;
  • Sorteia-se uma letra e pede que a criança nomeie na gravura ( que está exposta no quadro) coisas que comecem com aquela letra. Toda a turma vai escrevendo as palavras
  • Caixa de surpresa: A professora traz para a sala uma caixa contendo vários objetos. Vai  escolhendo crianças e pedindo que tire um objeto da caixa e dê continuidade à história por ela iniciada.

Outras atividades propostas:

Texto caça-palavras: 1 pedaço de papel pardo com um pequeno texto colado de um lado, no outro lado tem algumas palavras destacadas que a criança deve procurar no texto.
Produção de textos: É entregue a cada criança um envelope contendo 4 palavras: 1 verbo, 1 substantivo concreto e 1 substantivo abstrato. Deve-se escrever uma frase com essas quatro palavras, somente o verbo pode ser flexionado.
A professora finalizou a sua aula fazendo a presentação e sinopse de diversos livros do Ziraldo: O menino maluquinho, Menina Nina, a fábula das cores, entre outros.
A Professora destacou o que pode ser trabalhado com cada livro e a faixa etária adequada.
Professora Cristina Silveira agradecemos muito a sua colaboração!

















5º ENCONTRO - DIA 26/09/2011

O nosso quinto encontro foi iniciado com uma boa leitura.

 Leitura do livro_ Pneu chorão. Sandra Aymone. Ed.Fundação Educar Dpaschoal.

O Professor Ivan faz a leitura do livro, destacando a importância da leitura de textos pelo professor para os alunos, destaca capa, ilustração, título, autor, tema do livro. Exemplifica como explorar o título e a capa do livro pelo professor.
Atividade com crachá

Trabalhando com crachá – cada OE terá 15min. Para fazer o crachá, destacando a 1ª letra do nome com cor diferente.

Depois de feitos os crachás, cada uma se apresenta falando o seu nome, ao mesmo tempo que o grupo repete e aplaude. Segue a dinâmica com outras formas de apresentação do nome.

Trabalhando com salada de frutas – A professora escreve o nome de cada fruta trazida, depois relaciona-se a 1ª letra inicial da fruta com a letra inicial dos nomes das crianças.
Apresentação de slides – Parâmetros de alfabetização

A partir do exposto, cada grupo irá trabalhar com um nível de alfabetização diferente.

Ex: Bingo de sílabas com as sílabas dos nomes dos alunos; jogo da memória; auto-ditado

TAREFA – PESQUISA-AÇÃO: O que as cursistas devem pesquisar em suas escolas:

1-      Nº de alunos freqüentes

2-      Nº de alunos transferidos

3-      Nº de alunos fora da faixa etária

4-      Nº de alunos em cada fase de alfabetização

5-      Exemplos de textos e atividades desenvolvidas.

Apresentação dos trabalhos realizados pelos grupos:
1º grupo: Jogo da memória e quadro de associações ( Hoje é dia de feirinha – eu vou comprar?) O professor vai escrevendo no quadro as frutas ditadas pelas crianças.

2º grupo- Abecedário para o aluno montar: A professora escreve a letra do alfabeto em folhas e as crianças procuram em encarte e jornais a figura correspondente à letra.

3º grupo: Cartela com o nome das frutas; dominó com letra final e inicial

4º grupo:

Quadro-pergunta – resposta-supresa; dominó inteligente.

FECHAMENTO E COMENTÁRIOS FINAIS:

Fazer com que essa atividade chegue à sala de aula (foco no professor alfabetizador)


4º ENCONTRO - 19/09/2011

Iniciamos nosso quarto encontro com a leitura e discussão do texto:  Instrumentos de avaliação, diagnóstico e planejamento.
Eixos a serem pensados a partir das leituras dos texto:
  • Trabalho pedagógico- o que está acontecendo em minha escola?
  •  Relação escola-comunidade;
  • Desenvolvimento e aprendizagem;
  • Condições de trabalho;
  •  Origem e estrutura da escola.
Sugestçoes de como realizar o diagnóstico de aprendizagem:
  •  individual, através de leitura com as criança
  • Registro no caderno (alguns)
Algumas cursistas relataram que fazem trabalho diversificado, dividem a turma em grupos de acordo com a dificuldade. Também aplicam atividades diversificadas a partir de diversidade textual.
O Professor Ivan comenta que os professores acham que o problema de aprendizagem dos alunos se encontra fora da escola e não verificam que materiais e métodos estão utilizando. Ao não oferecer várias possibilidades para as crianças, isso as impedem de avançar na aprendizagem.Pede que as cursistas focalizem o olhar na turma que apresentam maiores dificuldades.
Sugestão de atividades
JOGO DE PALAVRAS, LETRAS E NÚMEROS ALEATÓRIOS
Dispor sobre o chão ou uma mesa as palavras, letras e números, pedir que um aluno retire o que não é palavra. Esse jogo serve para avaliar o conhecimento da criança no que se refere ao reconhecimento das letras do alfabeto e dos números.
O jogo é realizado com as cursistas para que possam vivenciar a experiência do aluno.
Outra sugestões de atividades:
GINCANA DE ALFABETIZAÇÃO:
Trabalhar com listas de frutas, enlatados, etc...
COMENTÁRIOS SOBRE AVALIAÇÃO E CICLO:
  •  Os professores generalizam muito ao avaliar os alunos, não fazem apontamentos específicos.
  • Acompanhamento realizado através da Provinha Brasil, que é usada como parâmetro, seus dados são utilizados como definidor da política pedagógica.
  •  Entendimento errado do ciclo, achar que a criança tem 3 anos para se alfabetizar.
Algumas sugestões:
  • União da comunidade; mudança da organização das cadeiras.
Leitura do texto:Instrumentos de avaliação, diagnóstico e planejamento.
Alguns pontos destacados:
1-      A criança já trazem conhecimento de casa
2-      As professoras devem destacar para a criança a importância desse fato.
3-      Definir as metas a serem alcançadas em cada ano do ciclo
4-      Dificuldade de compreender como o aluno aprende.
5-      Falta de uma matriz de referênc
Uma professora relata sua experiência: Ao se ver diante de uma turma que escrevia as palavras todas juntas fez a seguinte dinâmica: Mandou que os alunos ficassem todos juntos, amontoados, para que percebessem que assim não conseguiam ter mobilidade, ao se organizarem dando as mãos, perceberam que podiam se movimentar muito bem. ela usou esse exemplo para mostrar aos alunos como as palavras são escritas.




3º ENCONTRO 12/09/2011

Esse foi o nosso terceiro encontro,  ainda encontrávamos meio que perdidos pela falta de  um lugar que abrigasse o nosso curso. As nossas cursistas chegaram atrasadas, devido a um desencontro de informações e também pela mudança de lugar, por enquanto estávamos temporariamente neste CIEP 022 Getúlio Vargas que abriga  também a Escola municipal Marinete C. de Oliveira.
Começamos pela retomada dos trabalhos do encontro anterior. Na aula anterior foi pedido que às cursistas trouxessem alguns dados de alunos com dificuldades de aprendizagens de suas escolas. Também ficaram de trazer relatos escritos de suas experiências iniciais de alfabetização.

Foi solicitado às cursistas que fizessem  uma pesquisa a respeito dos professores alfabetizadores de suas escolas a fim de traçar um perfil desses profissionais e conhecê-los melhor. Algumas perguntas sugeridas: 
O tempo de formação; de atuação naquela escola; de atuação nas classes de alfabetização; quais os problemas mais relevantes; que problemas de aprendizagem enfrentam.

A pesquisa também queria saber a respeito da realidade da escola:As turmas de trabalho pedagógico; relação escola-comunidade; condições de trabalho  e desenvolvimento da aprendizagem dos alunos.
Técnicas de pesquisa apontadas: entrevistas, observações e análise de material.
2º momento: As cursistas começam a relatar as suas experiências de como foram alfabetizadas.
O professor reforça o pedido de quem não fez, que faça o registro de sua alfabetização, pois ao fazer esse resgate poderemos nos colocar no lugar do outro.
Dentre os relatos realizados destacamos alguns fatos comuns, entre eles,a alfabetização em casa, tendo as mães como iniciadoras das primeiras letras apesar de não terem nenhuma formação.
O Professor Ivan alerta que devemos levar em consideração que existe todo um processo histórico, a escola é o espaço onde todas as aprendizagens se ampliam, a maioria das mães não trabalhavam fora e a escola seguia o mesmo padrão de alfabetização das mães.
Uma  cursista  ainda lembrava textos completos da época da alfabetização.

  • Alguns aspectos destacados nos relatos:
  • Uso de textos mais longos;
  • Cuidado com a caligrafia exigida pelos pais e pela escola;
  • Caráter emocional – relação de poder e autoritarismo dos pais  transferido para o ambiente da escola.
Fazer o resgate dessas histórias faz com que nos reconheçamos como pessoas e profissionais, se traduzidas para outras  práticas nos faz repensar nossas ações.
Relato de informações da escola, algumas dificuldades apontadas pelas cursistas:
1-      Falta de apoio das famílias;
2-      Excesso de alunos por turma;
3-      Indisciplina;
4-      Distorção série/idade;
5-      Falta de base, chegam ao 3º ano sem estarem alfabetizados
Outras dificuldades ressaltadas pelas cursistas:
1-      Grande rotatividade dos professores
2-      Início do ano letivo sem quadro formado;
3-      Dobra.
4-      Inexperiência dos professores novatos, o que interfere muito na aprendizagem dos alunos.
5-      Falta de recursos e problemas estruturais.
A orientação foi  para que  no próximo ano, a equipe sistematize todas as observações de entrada desses professores que fazem esse quadro de dobra, assim a equipe ficará consciente de seu trabalho. Com a sistematização e registro de todos esses dados a escola passará a se reconhecer e ver quais são seu pontos fracos. Os professores devem ser chamados a contribuir na área da alfabetização, principalmente os de Letras.
 Algumas sugestões:
1-Aproximação com os pais; investigação na vida dessas famílias;
2-Montar uma oficina com os pais;
3-Conhecer de perto o trabalho pedagógico que o professor desenvolve  em sala de aula, começar pelos que dão abertura até os outros irem se engajando;
4-Seguir um caminho metodológico.
3º momento:  Leitura de  um texto de Rubem Alves. 
 O problema é a forma de como se alfabetiza, por que inventar e reinventar a alfabetização? Que tal um passeio ao jardim zoológico, usar objetos que estão á nossa volta?


O professor Ivan aponta alguns caminhos da pesquisa-ação  com o objetivo de guiar as cursistas nas suas pesquisas:                                                            
1-      Identificar a situação;
2-      Problematizá-la;
3-      Refletir sobre os problemas a enfrentar;
4-      Estabelecer estratégias para desenvolver as situações, sem generalizar nem fazer julgamento de valor;
5-      Exercitar o exercício da descrição da realidade, identificando a origem do problema;
6-      Planejamento das ações (ação-reflexão-nova ação);
7-      Realização das ações;
8-      Avaliação;
9-      Replanejamento.
Eixos:
1-      Relação comunidade/escola;
2-      Trabalho pedagógico
3-      Organização da escola e trabalho pedagógico
4-      Desenvolvimento e aprendizagem
Alguns dados a serem observados:
1-      Fazer um levantamento qualitativo do nível de alfabetização dos alunos: aquisição da leitura e da escrita.
                       Essa tarefa foi o dever de casa das cursistas!







2º ENCONTRO- DIA 29/08/2011

Nosso segundo encontro foi na Universidade Geraldo de Biase-UGB, das 8:00h às 12:00h. A aula iniciou com apenas 18 alunas e a equipe de formação: Ivan, Ana Valéria, Giovana,Regina, Océlia e Lindinalva.
O entusiasmo das que estavam presentes era o mesmo.
Um grupo apresentou  as observações e reflexões sobre o estudo de caso que foi proposto no encontro anterior.
O Profº Ivan fez uma discussão sobre a metodologia e pontos importantes a serem observados nos estudos de casos.
Atividades propostas para a próxima aula:
  • Relato como cada uma foi alfabetizada
  • pesquisar e relatar sobre a situação da escola: quantos profºs, quantas turmas, quais os maiores problemas enfrentados na aprendizagem dos alunos.
  • Trazer as temáticas que gostariam que fossem trabalhadas.
Esse encontro, infelizmente, não foi registrado com fotos.

sábado, 17 de dezembro de 2011

AULA INAUGURAL

Nosso primeiro encontro foi no auditório cedido pela Ig. Batista de Nova Iguaçu.No dia 25 de agosto de 2011 às 09h da manhã. O auditório estava repleto, cerca de 60 pessoas.
 A  Profª Jussara, Coordenadora da assessoria de Formação da SEMED, falou com entusiasmo sobre
o curso, deu algumas orientações sobre as escolas participantes desta primeira formação e apresentou o Profº Ivanildo Amaro.

 
A Profª Giovana Aurílio, também da equipe de Assessoria de formação falou da satisfação na realização do curso e apresentou um slide com o tema "O Tempo", fez alguns comentários sobre os slides apresentados.Ela deu s oportunidade a duas professoras do auditório para apresentarem suas reflexões sobre o mesmo.


O intervalo para o lanche foi uma oportunidade para um bate papo gostoso...





De volta do lanche, o profº Ivan fez uma pequena introdução sobre o curso e traz uma breve reflexão sobre o Ciclo.


 ÀS 12:30H PARADA PARA O ALMOÇO.

Huuummmmmmmmmmmmm!!!!!
Retornamos as 13:30h com a REVITALIAÇÃO.

Quem lembra da música cantada em  diversos ritmos: funk, sacra, roque....?
.
PODE DORMIR,.                                                       
PODE COCHILAR.
NÓS NÃO QUEREMOS
O SEU SONO ATRAPALHAR.            


O Profº Ivan lê a carta de aluna do curso de Pedagogia (FEBF), falando de como foi  alfabetizada, fez alguns comentários e solicitou que cada  cursista escrevesse uma carta contando como foi sua alfabetização.
Em seguida  apresenta uma palestra com o tema "O PROFESSOR PESQUISADOR"

Depois, em grupos, foi realizada a primeira atividade do curso: Analisar estudos de caso sobre avaliação e o cotidiano da sala de aula.
Foi um sucesso! todas se envolveram ao máximo.





O tempo passou muito rápido. O encontro terminou às 16:30h. As  professoras saíram muito animadas para o próximo encontro.